Reunião com Representantes de Turma do Agrupamento de Escolas de Montenegro

A APEEM (Associação De Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Montenegro) reuniu com os representantes de Turma do Agrupamento de Escolas de Montenegro (AEMN) no dia 17 de Novembro de 2017. Foi a segunda vez que fizemos esta iniciativa à semelhança da que já tínhamos feito no ano lectivo passado. 

 

Existem inúmeros pontos que foram abordados nomeadamente da ausência mais ativa dos pais na participação e contributo para a solução dos problemas do AEMN. Foram focados diferentes tópicos que são sumarizados em baixo( a ATA encontra-se no site da APEEM). Tendo em consideração as turmas, tivemos uma representação de 21 turmas das Escolas do Agrupamento.

 

Assuntos debatidos:

- A Componente de Apoio à Família (CAP) não funcionou normalmente ou funcionou condicionada inúmeras vezes este ano

- Existe um problema recorrente com as baixas e com o número de funcionários (inclusive animadoras). O corpo docente do AEMN é efetivo mas envelhecido (os pais estão preocupados com o futuro num contexto atual de falta recorrente de funcionários; Qual a estratégia do Município para os tempos futuros). Questionou-se se a Junta de Freguesia poderia fazer uma bolsa de voluntários (que seja articulada com a escola) para eventualmente preencher lacunas na ausência de funcionários (a APEEM poderá assumir custos esporádicos com o seguro de acidentes pessoais do pessoal voluntário).

- A escola antiga do Montenegro é a única sem Parte Infantil do AEMN. Apresenta necessidade de reparação das janelas ao nível do isolamento térmico e sonoro.

- A comunicação entre pais do primeiro ciclo e a responsável do primeiro ciclo é deficitária (muitas vezes tem de ser o Diretor a intervir para solucionar as questões pertinentes no momento). Ao que parece as vias de comunicação entre direção e responsáveis da direção não são suficientemente sólidas para se traduzirem em medidas que solucionem os problemas à medida que estes vão aparecendo.

- A alimentação é servida nas Escolas que têm serviço de catering (ao abrigo do contrato com o município) em material de plástico. Caminhamos para uma sociedade “livre do carbono” no sentido de reduzir a pegada ecológica ao abrigo da convenção de Kioto a qual Portugal assinou. Recomendam os pais ao Município considerar as escolas poderem servir refeições sem necessidade de instrumentos de plástico (Eco-escola). Os pais das diferentes escolas estão dispostos a subsidiar numa fase inicial este processo (comprando máquinas, pratos e detergentes). Menos despesa ao município e uma escola a combater o efeito das alterações climáticas a nível global. A APEEM disponibiliza-se por apresentar estudo de viabilidade económica deste projeto que seria pioneiro a nível nacional.

- É necessário manter regularmente a monitorização da comida (veja-se os escândalos sucessivos com cantinas nas escolas a serem encerradas pela ASAE por falta de condições). As ementas relacionadas com o processamento de vários pratos (empadão) são deficitárias (falta de condimentos). Os Pais questionaram se os professores das Pontes de Marchil estão a fazer uma avaliação idónea das refeições escolares.

- As filas para a aquisição de senhas é elevada e assim os alunos não desfrutam do recreio, um direito de descanso que lhes é devido.

- A direção da escola permitiu mediante informação prévia a autorização dos pais para almoçarem na escola, no sentido do reforço da apreciação da qualidade alimentar à escola (só o poderão fazer os representantes ou vice representantes dos pais).

- As avaliações do ano passado do RIPA E REPE (alunos dos 2, 5 e 8º ano) não foram entregues aos pais.

- Devido á falta de funcionários optou-se por intervir utilizando as seguintes formas:

 

1) Apresentação dos problemas em Assembleia Municipal

2) Apresentar o problema a Direção regional de educação